CIRCUITO DE OFICINAS: CATÓLICAS(OS) NA RESPOSTA AO HIV/AIDS

Os encontros virtuais tem o intuito de promover a formação e a articulação de lideranças e grupos católicos para e acolhida e cuidado de pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids.

NORTE 2 PARTICIPA NO SEMINÁRIO NACIONAL DE PREVENÇÃO

Agentes do Regional Norte 2 estiveram presentes entre os dias 13 a 15 de outubro no Seminário Nacional de Prevenção.

PASTORAL DA AIDS REALIZA ASSEMBLEIA NO NORTE 2

Com o tema “Uma Pastoral em saída... Para que vida prevaleça” @s participantes oriundos das dioceses, entre os diversos assuntos abordados, refletiram sobre a conjuntura da aids, as perspectivas pastorais e avaliaram a caminhada no regional.

PROJETO PREVENIR E TRATAR

Pastoral da Aids executa ações de incentivo ao diagnóstico precoce e tratamento para alcançar a meta 90-90-90.

PROJETO APOIADO PELO FNS: ÁGUA DOCE VHIVA

"Pastoral da Aids N2 discute ações de prevenção integral e conversão ecológica.

CUIDA CTA: PASTORAL DA AIDS PARTICIPA DE OFICINA DO CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO EM BELÉM

A Pastoral da Aids participou entre os dias 10 e 11 de maio da I Oficina do Projeto Cuida CTA, promovido pelo Centro de Testagem e Aconselhamento de Belém com a participação do Ministério da Saúde através do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis e do Hospital Israelita Albert Einstein.

A atividade é continuidade do processo de reestruturação do CTA, a partir da política que visa o atendimento de qualidade e humanizado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nos serviços de diagnóstico e prevenção do HIV/Aids, das hepatites virais B e C e da sífilis junto à população de Belém.

Durante a atividade estiveram presentes representantes do Fórum Paraense de ONG/Aids, Redes+, Hepatites Virais e Tuberculose, da Defensoria Pública do Estado, da Secretaria de Estado de Saúde Pública - SESPA e da Secretaria Municipal de Saúde - SESMA.








PASTORAL DA AIDS PARTICIPA DAS MOBILIZAÇÕES DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023

Durante a Quaresma, a Igreja Católica no Brasil promove uma iniciativa ampla de evangelização que pretende ajudar cristãs/ãos e pessoas de boa vontade a vivenciarem a fraternidade em compromissos concretos, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da Sociedade, a partir de temas específicos. Essa atividade é a CAMPANHA DA FRATERNIDADE que esse ano traz como tema “Fraternidade e Fome” e lema “Dá-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).


Na realização da CF-2023 no Regional Norte 2 da CNBB, a Pastoral da Aids vem participando de diversas ações em torno da campanha. Integrando a Equipe Regional de Campanhas, participou da organização do Encontro Regional de Animadores/as da Campanha da Fraternidade, realizado de 02 a 04 de dezembro na sede da CNBB em Belém (PA).

Na Arquidiocese de Santarém, participou nos dias 14 e 15 de janeiro do Encontro de Formação realizado no Centro de Emaús em Santarém (PA).

Na Prelazia do Marajó, o encontro ocorreu no dia 28 de janeiro na Paróquia Santa Maria - Bagre (PA). A atividade foi conduzida por Eduardo da Pastoral da Aids e Iranilda da Coordenação de Pastoral da referida Prelazia.

Na Diocese de Bragança do Pará, Deuziane assessorou no dia 29 de janeiro um momento sobre a CF-2023 na Assembleia da Paróquia São Francisco de Assis - Mãe do Rio (PA). Estiveram presentes, cerca de 180 lideranças das comunidades e pastorais. Ainda na Diocese de Bragança do Pará, houve uma manhã de reflexão sobre o tema da CF-2023 no Retiro da Pastoral da Juventude na Paróquia São Francisco de Assis - Açaiteua, Viseu (PA), com aproximadamente 360 jovens.

Na Arquidiocese de Belém, além da participação no Encontro de Formação no dia 11 de fevereiro no Centro de Cultura e Formação Cristã - CCFC, em Ananindeua (PA), esteve assessorando na Dimensão Familiar da Basílica de Nazaré (14/02) e nos encontros formativos de 15 a 17 de fevereiro na Paróquia Santo Antônio de Lisboa, em Belém (PA).

Na Diocese de Abaetetuba, o coordenador esteve presente na Paróquia Jesus Bom Pastor no Baixo-Acará (PA), colaborando durante a tarde do sábado (11/02) na Assembleia Paroquial.

Em Marabá, esteve no Encontro Diocesano de Formação da Campanha da Fraternidade 2023, contribuindo nas reflexões e também compartilhando com alguns participantes sobre a iniciativa de arrecadação de leite para crianças vivendo com HIV no município de Parauapebas (PA).

A região Norte do país, tem concentrado não apenas os maiores índices sobre insegurança alimentar e nutricional, mas também de HIV/Aids. Belém do Pará, ocupa o ranking de infecção nos municípios do Brasil. Neste sentido a Pastoral da Aids apoia e participa das ações da Campanha da Fraternidade 2023 pois enfrentar o flagelo da fome é também superar a aids.










FOME E AIDS NA AMAZÔNIA

 “Tudo está interligado como se fôssemos um
Tudo está interligado, nesta Casa comum”

A política de saúde e de segurança alimentar vem enfrentando um processo de desconstrução no país que se radicaliza com os ataques à democracia brasileira e a pandemia da COVID-19. A extinção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) acontece concomitantemente quando o Programa Brasileiro de Aids, que outrora foi referência mundial no enfrentamento da epidemia, é extinto através do Decreto 9.795/19, escondendo “HIV/Aids” e fundindo ao “Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis”.

Se por um lado 25,7% das famílias em realidade de fome residem na Amazônia¹, por outro vemos o aumento de infecção ao HIV, detecção e óbitos em decorrência da aids nesta região, sobretudo no Acre, Pará e Tocantins². Nestas realidades, as questões de gênero e raça/cor destacam-se: “a fome atinge mais as famílias que têm mulheres como responsáveis ou em que a pessoa de referência se denomina de cor preta ou parda”³.


Ainda que as formas de transmissão do vírus não estejam ligadas a causas ambientais, as mudanças causas pela construção de barragens (hidroelétricas), o desmatamento (madeireiras, agronegócio, etc.) e outras grandes ofensas a biodiversidade, além de prejudicar a produção alimentícia, provoca uma intensa migração de pessoas que, em busca de melhores condições de vida, têm acrescida suas vulnerabilidades por fatores sociais, econômicos, estruturais e culturais.

Estes grandes projetos de infraestrutura e o agronegócio na Amazônia, além dos impactos nos sistemas alimentares, aumentam os riscos para a disseminação do HIV e podem afetar na adesão ao tratamento. A substituição por alimentos ultraprocessados são “prato cheio” para consequências à saúde física ou psíquica, sobretudo de pessoas que com o sistema imunológico comprometidos pelo vírus da aids.

O silenciamento invisibiliza a realidade das pessoas que não estão “portadoras”, mas que vivem e convivem com HIV e também, não apenas estão com fome, mas que têm fome. É preciso voltar as fontes amazônicas de solidariedade e resistência pois urge a necessidade de nutrir a esperança e superar as desigualdades que provocam a fome e a aids pois “quem tem fome, tem pressa” (Betinho).

Eduardo da Amazônia - eduardopaidegua@hotmail.com
Educador Popular em Saúde e Coordenador Regional da Pastoral da Aids - CNBB Norte 2
Atualmente compõe a Equipe Regional de Animação da Campanha da Fraternidade 2023

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¹ Cf. 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil. Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional - Rede PENSSAN. São Paulo: Fundação Friedrich Ebert, 2022.

² Boletim Epidemiológico HIV/aids - 2022. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (DCCI/SVS/MS).

³ “Texto-base da Campanha da Fraternidade 2023, nº 41. Edições CNBB, 2022

HIV E AIDS NO REGIONAL NORTE 2

O Departamento de Vigilância em ISTs, Aids e Hepatites Virais* da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) publica anualmente os dados sobre a epidemia da Aids no Brasil. Com base no "Boletim Epidemiológico HIV/Aids - 2022", apresentamos um briefing (resumo) sobre  infecção ao HIV, detecção e óbitos em decorrência da aids com foco em algumas realidades do Regional Norte 2 da CNBB:

  • No Brasil, de 1980 até junho de 2022, por meio do relacionamento das citadas bases de dados, foram detectados 1.088.536 casos de aids.
  • Em 2021, foram registrados 35.246 casos de aids.
  • Entre 2011 e 2021, um total de 52.513 jovens com HIV, de 15 a 24 anos, de ambos os sexos, evoluíram para aids. Em 2021, a razão de sexos entre jovens de 15 e 24 anos foi de 36 homens para cada dez mulheres.
  • Os casos de aids em crianças menores de 5 anos de idade se mantiveram estáveis nos dois últimos anos. Entre 2019 e 2021, a taxa de detecção nessa faixa etária declinou 35,4%, passando de 1,8 para 1,2 casos/100 mil crianças menores de 5 anos.
  • No período de 2000 até junho de 2022, foram notificadas no país 149.591 gestantes/parturientes/puérperas infectadas pelo HIV, das quais 8.323 no ano de 2021, com uma taxa de detecção de 3,0 gestantes/mil nascidos vivos (NV). A taxa de detecção de gestante/ parturiente/puérpera tem se mantido estável desde 2018, não sendo observadas mudanças no período de pandemia.
  • Também em 2021, foram registrados no SIM um total de 11.238 óbitos por causa básica aids (CID10: B20 a B24), com uma taxa de mortalidade padronizada de 4,2 óbitos/100 mil habitantes.
  • De 2007 até junho de 2022, foram notificados no Sinan 434.803 casos de infecção pelo HIV no Brasil, sendo 183.901 (42,3%) na região Sudeste, 89.988 (20,7%) na região Nordeste, 84.242 (19,4%) na região Sul, 42.957 (9,9%) na região Norte e 33.715 (7,7%) na região Centro-Oeste.
  • Em 2021, foram notificados 40.880 casos de infecção pelo HIV, sendo 5.494 (13,4%) casos na região Norte, 10.896 (26,7%) no Nordeste, 13.926 (34,1%) no Sudeste, 6.899 (16,9%) no Sul e 3.665 (8,9%) no Centro-Oeste.
  • Entre 2019 e 2021, o número de casos de infecção pelo HIV declinou 11,1% no Brasil. Entretanto, em cinco UF observou-se elevação dos casos de infecção pelo HIV: Acre (34,5%), Pará (15,5%), Maranhão (7,0%), Sergipe (6,2%) e Tocantins (5,7%).
  • Na série histórica, 305.197 (70,2%) casos foram notificados em homens e 129.473 (29,8%) em mulheres. A razão de sexos sofreu alteração ao longo do tempo: em 2007 era de 14 homens para cada dez mulheres e, a partir de 2020, passou a ser de 28 homens para cada dez mulheres.
  • No que se refere às faixas etárias, observou-se, no período analisado, que 102.869 (23,7%) casos são de jovens entre 15 e 24 anos, representando 25,2% e 19,9% dos casos no sexo masculino e feminino, respectivamente.
  • Em 2021, a ocorrência de novas infecções pelo HIV em mulheres entre 15 e 34 anos representou 45,6% dos casos. Também merece destaque o aumento no percentual de casos entre mulheres com 50 anos ou mais de idade, que passou de 12,2% em 2011, para 17,9% em 2021. Entre os homens nessa faixa etária, o percentual de casos manteve-se próximo de 10,0% em todo o período analisado.
  • Na análise da variável raça/cor autodeclarada, observa-se que até 2013 a cor de pele branca representava a maior parte dos casos. Nos anos subsequentes, ocorreu um aumento de casos entre pretos e principalmente em pardos, representando mais da metade das ocorrências a partir de 2016. Em 2021, entre os casos notificados no Sinan, 32,0% ocorreram entre brancos e 60,6% entre negros (12,5% de pretos e 48,1% de pardos). Nesse mesmo ano, entre os homens, 33,0% dos casos ocorreram em brancos e 59,8% em negros (12,1% de pretos e 47,7% de pardos); entre as mulheres, 29,4% dos casos se verificaram em brancas e 63,2% em negras (13,7% de pretas e 49,5% de pardas).
  • De 2015 até junho de 2022, foram notificados no Sinan 54.804 casos de crianças expostas ao HIV no Brasil, sendo 19.537 (35,6%) na região Sudeste, 13.152 (24,0%) na região Nordeste, 12.702 (23,2%) na região Sul, 6.308 (11,5%) na região Norte e 3.093 (5,7%) na região Centro-Oeste. Em 2021, foram notificados 7.026 casos de crianças expostas, sendo 819 (11,7%) casos na região Norte, 1.734 (24,7%) no Nordeste, 2.327 (33,1%) no Sudeste, 1.712 (24,4%) no Sul e 433 (6,1%) no Centro-Oeste. Nesse mesmo ano, as UF que mais notificaram crianças expostas foram São Paulo (15,9%), Rio de Janeiro (12,8%) e Rio Grande do Sul (12,6%).
  • De 1980 a junho de 2022, foram identificados 1.088.536 casos de aids no Brasil. O país tem registrado, anualmente, uma média de 36,4 mil novos casos de aids nos últimos cinco anos.
  • Nos últimos cinco anos (2017 a 2021), a região Norte apresentou uma média de 4,4 mil casos ao ano;
  • Observa-se que 16 Unidades da Federação apresentaram queda na taxa de detecção de aids entre os anos de 2011 e 2021. Por outro lado, 11 UF apresentaram aumento, a saber: Pará (32,8%), Amazonas (26,8%), Rio Grande do Norte (23,9%), Sergipe (22,9%), Alagoas (21,5%), Acre (20,4%), Amapá (10,6%), Mato Grosso do Sul (9,5%), Piauí (5,0%), Tocantins (2,2%) e Paraíba (0,8%).
  • Desde o início da epidemia de aids (1980) até 31 de dezembro de 2021, foram notificados no Brasil 371.744 óbitos tendo o HIV/aids como causa básica. A maior proporção desses óbitos ocorreu na região Sudeste (56,6%), seguida das regiões Sul (17,9%), Nordeste (14,5%), Norte (5,6%) e Centro-Oeste (5,4%).
  • No período de 2011 a 2021, verificou-se uma queda de 24,6% no coeficiente de mortalidade padronizado para o Brasil, que passou de 5,6 para 4,2 óbitos por 100 mil habitantes. No mesmo período, observou-se redução nesse coeficiente na maioria das Unidades da Federação, à exceção de nove UF que apresentaram aumento em seus coeficientes: Acre (158,8%), Paraíba (29,2%), Amazonas (24,6%), Rondônia (22,3%), Rio Grande do Norte (18,7%), Piauí (12,6%), Alagoas (11,7%), Pará (7,2%) e Mato Grosso do Sul (3,9%).
  • Em 2021, quando analisada a mortalidade por UF, 13 delas apresentaram coeficiente padronizado superior ao nacional, que foi de 4,2 óbitos por 100 mil habitantes: Rio Grande do Sul e Amazonas (7,7 óbitos/100 mil hab.), Pará (7,2), Roraima (6,4), Rio de Janeiro (6,3), Mato Grosso do Sul (5,2), Amapá (5,1), Rondônia (5,0), Santa Catarina e Mato Grosso (4,9), Maranhão (4,5), Espírito Santo (4,4) e Pernambuco (4,3).
  • O ranking das UF segundo o índice composto pelos indicadores de taxas de detecção, mortalidade e primeira contagem de CD4 nos últimos cinco anos. O estado do Amazonas encontra-se em primeiro lugar, seguido pelos estados de Roraima e Pará. Em relação às capitais, as cinco posições mais elevadas no ranking são Belém, Porto Alegre, Porto Velho, Aracaju e Maceió.
  • Entre os municípios com 100 mil habitantes ou mais, dos 20 primeiros, seis pertencem ao estado do Rio Grande do Sul, quatro ao Pará, três ao Maranhão, três a Santa Catarina e os quatro municípios restantes pertencem aos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Amazonas e Goiás. 
RANKING DOS 100 MUNICÍPIOS DO BRASIL - PARÁ E AMAPÁ

1º) Belém
2º) Castanhal
6º) Marituba
15º) Ananindeua
42º) Santana
43º) Barcarena
49º) Marabá
51º) Paragominas
52º) Macapá
53º) Parauapebas
82º) Abaetetuba
86º) Santarém



* De 2019 a 2022 o Governo optou retirar o termo "HIV/Aids" e incluir a tuberculose e hanseníase no rol de agravos do órgão que passou a ser chamado "Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis".

FÉ E PREVENÇÃO: OFICINAS INCENTIVAM RESPOSTA COMUNITÁRIA AO HIV/AIDS


Cerca de 50 pessoas de diversas Dioceses e Prelazias do Regional Norte 2, participaram nos dias 06, 13 e 20 de dezembro do “Circuito de Oficinas: Católicas(os) na Resposta ao HIV/Aids”. A iniciativa aconteceu no contexto do Dezembro Vermelho, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids - 01 de dezembro onde a Pastoral da Aids realiza a Campanha “Zero Discriminação, Zero Infecções e Zero Mortes”.

A atividade teve como objetivo “promover a formação e a articulação de lideranças e grupos católicos para e acolhida e cuidado de pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids”. Nos encontros foram abordados a Pedagogia da Prevenção (aspectos biopsicossociais), Igreja e Aids (atuação da Igreja Católica no enfrentamento da epidemia) e o Acompanhamento Pastoral de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (teologia da prevenção e boas práticas da Pastoral da Aids).

Para Roberto Alves, da Diocese de Cametá, foi “um marco na retomada da defesa da vida após vários anos de paralisia causada pela desesperança e pela indiferença”. Segundo ele, “é um sopro do Divino Criador que nos faz levantar dos nossos vales de ossos ressequidos sem vida, que nos impulsionam a anunciar que os cegos veem os surdos ouvem os paralíticos andam e o Reino de Deus já está meio de nós. É profecia da vida, da esperança e do amor”, ressalta.

“Eu achei muito proveitoso, sempre tive muita curiosidade a respeito da Pastoral da Aids, e nas oficinas tive oportunidade de conhecer um pouco mais e tirar umas dúvidas sobre a Pastoral”, comenta Rafael Castro da Arquidiocese de Belém.

“Tudo foi muito esclarecedor, vou aplicar o que eu aprendi na prática cotidiana... foi muito enriquecedor, tanto no ponto de vista humano e espiritual, como social”, destaca Luzeth Santos da Diocese de castanhal. “Percebemos a humanidade menos tolerante com o próximo, há um distanciamento e temos que ser diferentes, temos que amar a Deus e os nossos irmãos, somos filhos de Deus, e jamais faz distinção conosco” acrescenta.

O jovem Lucas Reis da Diocese de Marabá considerou “uma ferramenta extremamente importante para que pudéssemos compartilhar informações e experiências referentes aos conteúdos propostos”. Segundo ele, “foi uma experiência importante pois podemos ouvir opinião de pessoas de outras denominações e religiões referentes ao assunto HIV/Aids e assim podemos mostrar um outro lado da Igreja Católica e da Pastoral da Aids”.

A assessoria do encontro contou com Dra. Helena Brígido (Sociedade Paraense de Infectologia), Fr. Carlos Lunardi e Fr. José Bernardi (Pastoral da Aids - Sul 3), Cristiane Saraiva (Casa Fonte Colombo - RS), Pe. José Transferetti (PUC - Campinas) e Francisco Araújo, OFS (Pastoral da Aids - Norte 2).