ESTATÍSTICA DA UNAIDS BRASIL SOBRE A EPIDEMIA DA AIDS 2019

Em 1º de dezembro, dia mundial de luta contra aids, diversas mobilizações são realizadas na defesa da vida, anúncio e denúncia desta árdua tarefa em favor da população mais vulnerável ao HIV. 



A UNAIDS lançou seu relatório contendo estatística da Epidemia da Aids no Brasil:

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2019
  • *24,5 milhões [21,6 milhões—25,5 milhões] de pessoas com acesso à terapia antirretroviral (*até o final de junho de 2019).
  • 37,9 milhões [32,7 milhões—44,0 milhões] de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV (até o fim de 2018).
  • 1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] de novas infecções por HIV (até o fim de 2018).
  • 770 000 [570 000—1,1 milhão] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS (até o fim de 2018).
  • 74,9 milhões [58,3 milhões—98,1 milhões] de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia (até o fim de 2018).
  • 32 milhões [23,6 milhões—43,8 milhões] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia (até o fim de 2018).
Pessoas vivendo com HIV
  • Em 2018, havia 37,9 milhões [32,7 milhões—44,0 milhões] de pessoas vivendo com HIV.
    • 36,2 milhões [31,3 milhões– 42,0 milhões] de adultos.
    • 1,7 milhão [1,3 milhão–2,2 milhões] de crianças (menos de 15 anos).
  • 79% [67–92%] de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
  • Cerca de 8,1 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV.
Pessoas vivendo com HIV com acesso à terapia antirretroviral
  • Até o fim de junho de 2019, 24,5 milhões [21,6 milhões—25,5 milhões] de pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral.
  • Em 2018, 23,3 milhões [20,5 milhões—24,3 milhões] de pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral, mais do que 7,7 milhões [6,8 milhões–8,0 milhões] em 2010.
  • Em 2018, 62% [47–74%] de todas as pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento.
    • 62% [47–75%] dos adultos com 15 ou mais anos vivendo com HIV tinham acesso ao tratamento, assim como 54% [37–73%] das crianças de 0 a 14 anos.
    • 68% [52-82%] das mulheres com 15 ou mais anos tinham acesso ao tratamento. Entretanto, apenas 55% [41-68%] dos homens com 15 ou mais anos tinham acesso.
  • 82% [62–>95%] das mulheres grávidas vivendo com HIV tinham acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a transmissão do HIV para seus bebês em 2018.
Novas infecções por HIV
  • Novas infecções por HIV foram reduzidas em 40% desde o pico em 1997.
    • Em 2018, cerca de 1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] de novas infecções por HIV, em comparação com 2,9 milhões [2,3 milhões—3,8 milhões] em 1997.
  • Desde 2010, as novas infecções por HIV diminuíram cerca de 16%, de 2,1 milhões [1,6 milhão—2,7 milhões] para 1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] em 2018.
    • Desde 2010, novas infecções por HIV entre crianças diminuíram em 41%, de 280.000 [190.000—430.000] em 2010 para 160.000 [110.000—260.000] em 2018.
Mortes relacionadas à AIDS
  • As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em mais de 55% desde o pico em 2004.
    • Em 2018, cerca de 770.000 [570.000—1,1 milhão] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, em comparação com 1,7 milhão [1,3 milhão—2,4 milhões] em 2004 e 1,2 milhão [860.000—1,6 milhão] em 2010.
  • A mortalidade relacionada à AIDS diminuiu 33% desde 2010.
90–90–90
  • Em 2018, 79% [67-92%] das pessoas vivendo com HIV estavam diagnosticadas e conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
  • Entre as pessoas diagnosticadas com HIV, 78% [69—82%] tinham acesso ao tratamento.
  • Entre as pessoas com acesso ao tratamento, 86% [72—92%] tinham carga viral suprimida ou indetectável.
  • De todas as pessoas que vivem com HIV, 79% [67—92%] conheciam seu diagnóstico positivo, 62% [47—74%] tinham acesso ao tratamento e 53% [43—63%] estavam com carga viral suprimida ou indetectável em 2018.
Mulheres
  • Todas as semanas, cerca de 6.000 jovens entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV.
    • Na África Subsaariana, quatro em cada cinco novas infecções entre adolescentes de 15 a 19 anos acontecem em meninas. Mulheres jovens com idade entre 15 e 24 anos têm duas vezes mais chances de viver com o HIV do que os homens.
  • Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual em algum momento de suas vidas.
    • Em algumas regiões, as mulheres que sofreram violência física ou sexual por parceiro íntimo têm 1,5 vez mais probabilidade de contrair o HIV do que as mulheres que não tiveram essa violência.
Populações-chave
  • As populações-chave e seus parceiros sexuais representam:
    • 54% das novas infecções por HIV em todo o mundo.
    • Mais de 95% das novas infecções por HIV na Europa do Leste e na Ásia Central.
    • 95% das novas infecções por HIV no Oriente Médio e Norte da África.
    • 88% das novas infecções por HIV na Europa Ocidental e Central e na América do Norte.
    • 78% das novas infecções por HIV na Ásia e no Pacífico.
    • 65% das novas infecções por HIV na América Latina.
    • 64% das novas infecções por HIV na África Ocidental e Central.
    • 47% das novas infecções por HIV no Caribe.
    • 25% das novas infecções por HIV na África Oriental e Austral.
  • O risco de infecção por HIV é:
    • 22 vezes maior entre homens que fazem sexo com homens.
    • 22 vezes maior entre pessoas que usam drogas injetáveis.
    • 21 vezes maior para trabalhadoras do sexo.
    • 12 vezes maior para pessoas transexuais.
HIV/Tuberculose (TB)
  • A TB continua a ser a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com o HIV, sendo responsável por cerca de uma em cada três mortes relacionadas à AIDS.
  • Em 2017, cerca de 10 milhões [9.0 milhões—11.1 milhões] de pessoas desenvolveram a doença da tuberculose, aproximadamente 9% estavam vivendo com o HIV.
    • Pessoas vivendo com HIV sem sintomas de TB precisam de terapia preventiva deTB, o que diminui o risco de desenvolver TB e reduz as taxas de mortalidade de TB/HIV em cerca de 40%.
  • Estima-se que 49% das pessoas que vivem com HIV e tuberculose desconhecem sua coinfecção e, portanto, não estão recebendo cuidados.
Investimentos
  • No final de 2018, US$ 19 bilhões (dólares constantes de 2016) estavam disponíveis para a resposta à AIDS em países de baixa e média renda, quase 1 bilhão a menos que em 2017.
    • Cerca de 56% do total de recursos para o HIV em países de baixa e média renda, em 2018, eram de fontes domésticas.
  • O UNAIDS estima que serão necessários US$ 26,2 bilhões (dólares constantes de 2016) para a resposta à AIDS em 2020.

Para acessar o relatório completo acesse aqui!

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