FÉ E PREVENÇÃO: OFICINAS INCENTIVAM RESPOSTA COMUNITÁRIA AO HIV/AIDS


Cerca de 50 pessoas de diversas Dioceses e Prelazias do Regional Norte 2, participaram nos dias 06, 13 e 20 de dezembro do “Circuito de Oficinas: Católicas(os) na Resposta ao HIV/Aids”. A iniciativa aconteceu no contexto do Dezembro Vermelho, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids - 01 de dezembro onde a Pastoral da Aids realiza a Campanha “Zero Discriminação, Zero Infecções e Zero Mortes”.

A atividade teve como objetivo “promover a formação e a articulação de lideranças e grupos católicos para e acolhida e cuidado de pessoas vivendo e convivendo com HIV/Aids”. Nos encontros foram abordados a Pedagogia da Prevenção (aspectos biopsicossociais), Igreja e Aids (atuação da Igreja Católica no enfrentamento da epidemia) e o Acompanhamento Pastoral de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (teologia da prevenção e boas práticas da Pastoral da Aids).

Para Roberto Alves, da Diocese de Cametá, foi “um marco na retomada da defesa da vida após vários anos de paralisia causada pela desesperança e pela indiferença”. Segundo ele, “é um sopro do Divino Criador que nos faz levantar dos nossos vales de ossos ressequidos sem vida, que nos impulsionam a anunciar que os cegos veem os surdos ouvem os paralíticos andam e o Reino de Deus já está meio de nós. É profecia da vida, da esperança e do amor”, ressalta.

“Eu achei muito proveitoso, sempre tive muita curiosidade a respeito da Pastoral da Aids, e nas oficinas tive oportunidade de conhecer um pouco mais e tirar umas dúvidas sobre a Pastoral”, comenta Rafael Castro da Arquidiocese de Belém.

“Tudo foi muito esclarecedor, vou aplicar o que eu aprendi na prática cotidiana... foi muito enriquecedor, tanto no ponto de vista humano e espiritual, como social”, destaca Luzeth Santos da Diocese de castanhal. “Percebemos a humanidade menos tolerante com o próximo, há um distanciamento e temos que ser diferentes, temos que amar a Deus e os nossos irmãos, somos filhos de Deus, e jamais faz distinção conosco” acrescenta.

O jovem Lucas Reis da Diocese de Marabá considerou “uma ferramenta extremamente importante para que pudéssemos compartilhar informações e experiências referentes aos conteúdos propostos”. Segundo ele, “foi uma experiência importante pois podemos ouvir opinião de pessoas de outras denominações e religiões referentes ao assunto HIV/Aids e assim podemos mostrar um outro lado da Igreja Católica e da Pastoral da Aids”.

A assessoria do encontro contou com Dra. Helena Brígido (Sociedade Paraense de Infectologia), Fr. Carlos Lunardi e Fr. José Bernardi (Pastoral da Aids - Sul 3), Cristiane Saraiva (Casa Fonte Colombo - RS), Pe. José Transferetti (PUC - Campinas) e Francisco Araújo, OFS (Pastoral da Aids - Norte 2).

COMENTE COM O FACEBOOK: