VI SEMINÁRIO DE INCIDÊNCIA POLÍTICA

 CASA FONTE COLOMBO E PASTORAL DA AIDS PROMOVEM O
VI SEMINÁRIO DE INCIDÊNCIA POLÍTICA
Com a participação de agentes oriundos de 17 Estados do Brasil e com apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais,  a Casa Fonte Colombo em parceira com a Pastoral da Aids realizou, o VI Seminário Nacional de Incidência Política, nos dias 12 a 14 de agosto, em Porto Alegre (RS) 
Este evento procura responder a pergunta "Para onde vamos?". Apesar de ser um questionamento simples, esta indagação exige uma resposta coletiva e muito complexa, principalmente levando em consideração o atual cenário político do Brasil.  A Pastoral da Aids está em constante formação e avaliação, e atenta aos desafios da epidemia, busca colaborar com as diversas instâncias políticas que trabalham diariamente na luta contra aids

 O Seminário foi organizado a partir do tema Formação, engajamento e participação política com a pergunta norteadora Política de Aids: para onde vamos? Tem por objetivo qualificar lideranças da Pastoral da Aids que participam nas instâncias de controle social, especialmente dos Conselhos de Saúde ou que coordenam as ações da pastoral nas dioceses. A intenção é debater com os participantes, desde suas experiências e militância, como está se realizando o processo de integração da aids no contexto do SUS e como manter o debate sobre a universalidade, integralidade e equidade do sistema de saúde, numa época em que o próprio sistema se encontra em risco. O Seminário se apresenta também como uma oportunidade de diálogo em vista da busca de uma atuação mais eficaz por parte da Pastoral.


Mesa de Abertura foi constituída por representantes do Departamento de DST, aids e HV, Seção de DST/Aids e HV/RS, Programa Municipal de Porto Alegre, RNP+, Fórum de Ongs/RS, Pastorais Sociais/RS e Pastoral da Aids. 
Segundo Zehelio Costalunga (Representante da  RNP+, Fórum de Ongs/RS) "Aderir ao tratamento é aderir a Vida". Nesta frase encontramos um dos maiores desafios para o fim da epidemia da Aids até 2020 da meta 90-90-90 (tema muito discutido do decorrer do seminário).


Cerca de 80 lideranças de 17 Estados do Brasil foram capacitados sob o tema do VI Seminário Nacional de Incidência Política. Vale ressaltar alguns dos principais temas abordados na programação:

Conferência de Abertura: "Novos cenários: para onde vai a política pública de saúde no Brasil?" proferida pelo Dr. Marcelo Kunrath da Silva – Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais – UFRGS. A referida conferência abordou o ar conflituoso que a Brasil vem respirando nestes últimos anos e afirmou para acompanharmos as mudanças e direções das Políticas Públicas é de fundamental importância que a Igreja e Sociedade Civil Organizada se concentre em estudar os princípios do SUS, bem como resgatar os princípios de solidariedade e insistir na formação da ética e política em todos os espaços de atuação.

O Painel: Novos cenários no enfrentamento da Aids "Situação Brasileira – Departamento de DST, Aids e HV Ministério da Saúde" , apresentado por Ivo Brito, abordou a cascata de prevenção e tratamento da aids e metas para 2030 de 95-95-95, diminuindo o número de infectados e mantendo o "ZERO" discriminação.

Outro momento marcante foi a apresentação do tema “Esforço Global pelo fim da Epidemia da Aids” – Cleiton Euzébio, UNAIDS Brasil. 

 O palestrante ponderou os projetos como o "FIQUE SABENDO" e "VIVA MELHOR SABENDO - JOVEM", além destas estratégias, Euzébio divulgou o pré-lançamento da campanha #EuAbraço

O abraço é um dos gestos mais expressivo do CUIDADO que temos ao acolher, aconselhar, testar e tratar. Por isso, a Pastoral da Aids também realizou um corredor do cuidado com os agentes proporcionando um rico momento de espiritualidade onde o cuidador se permite vivenciar o carinho fraterno dos companheiros de luta. 
Dos diversos momento de convivência fraterna e estudos,  a Pastoral se comprometeu em fortalecer a participação nos conselhos de saúde e demais esferas de Incidência Política e continuar incentivando que os prefeitos assinem a Declaração de Paris bem como se ofereceu em colaborar com mais vigor nas campanhas de Testagem, sobre tudo o teste rápido em espaços onde, o governo tem mais dificuldade de oferecer estes serviços, como em presídios/ comunidades quilombolas/ ribeirinhas/ pessoas em situação de rua...

 Adalgisa Saraiva e Francisco Araújo, representantes do Norte 2, estiveram participando do evento e trazem consigo o compromisso de entregar pessoalmente aos Senadores e Deputados os documentos aprovamos no seminário destinados - disponíveis nos seguintes link's:


Carta de Porto Alegre 2016

Carta contra a PEC 241

Carta aberta ao Congresso Nacional pelo arquivamento do PL 198-2015

https://onedrive.live.com/?authkey=%21ANnU6iu5UAPRNPw&cid=DB48F3A9913B48DA&id=DB48F3A9913B48DA%21314&parId=DB48F3A9913B48DA%21303&o=OneUp






SUGESTÃO DE PAUTA:
Estratégia para acabar com a aids até 2030
Em dezembro de 2014, a UNAIDS lançou a Declaração de Paris” que busca mobilizar esforços locais para alcançar o fim da epidemia de Aids até 2030. Para isso é preciso que até 2020: 90% das pessoas vivendo com HIV sejam diagnosticadas; destas, 90% estejam em tratamento e 90% deste grupo esteja com carga viral indetectável. O sucesso do esforço global pelo fim da epidemia de Aids dependerá, em grande parte, do que acontecer nas cidades. Mundialmente 200 cidades concentram um quarto de toda a população vivendo com HIV,156 delas, situadas em 30 países, respondem juntas por 89% de todas as novas infecções pelo vírus. No Brasil 15 cidades abrigam atualmente cerca de 60% de todas as pessoas vivendo com HIV. Este cenário de epidemias concentradas em centros urbanos é um fenômeno que se repete na maioria dos países, tanto desenvolvidos como emergentes. As cidades estão no centro dos esforços pelo fim da epidemia de Aids como ameaça à saúde pública. Com a adesão à Declaração de Paris, essas prefeituras se comprometem a alcançar as populações e comunidades mais vulneráveis, fazendo com que a liderança local e a inovação direcionem as políticas de saúde e os serviços de HIV para que nenhuma pessoa seja deixada para trás, incluindo: acesso ao diagnóstico, adesão ao tratamento, manutenção de seu bem-estar e exercício de seus direitos. 

Dessa forma, a Declaração de Paris mostra-se como um instrumento indispensável para comprometimento político tanto com as metas de tratamento quanto com o respeito às populações mais vulneráveis.

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Vídeos disponíveis no youtube:
Abertura do VI Seminário:  https://www.youtube.com/watch?v=iSuKBUHvJbg
Segundo dia do VI Seminário: https://www.youtube.com/watch?v=PHGg0hd65FU
Encerramento do VI Seminário: https://www.youtube.com/watch?v=19TVfkKg-9M

Blog com material do IV seminário Nacional de Incidência Política:
http://seminarioincidenciapolitica2016.blogspot.com.br/


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